um post-resposta ou medo de panela de pressão

eu, como a criança muito curiosa que fui, sempre quis aprender a cozinhar. depois da fase “brincar com água é divertido”, eu passei a me interessar mais por sujar panelas do que em lavá-las.

e quando eu tinha lá meus nove, dez anos, minha mãe começou a me ensinar a fazer as coisas mais básicas e simples do dia a dia, principalmente arroz e café, e logo também passei a fazer feijão, e com isso usar a tão temida panela de pressão.

me lembro que muito antes, provavelmente quando eu tinha uns seis anos, um dia rolou uma explosão de panela de pressão em casa. talvez a minha avó ou minha mãe não tiraram a pressão suficientemente bem da panela, e a tampa voou, foi parar feijão no teto e até eu me mudar daquela casa aos 21 ainda dava pra ver as marcas. não aconteceu nada grave com ninguém, mas acho que por isso nunca tive medo. deve ter ficado marcado no meu inconsciente, tipo “é isso que acontece e nem é nada demais” (é claro que tem histórias piores, mas falo da minha experiência).

o fato é que desde que aprendi a usá-la não parei mais, até porque além de produzir um dos meus alimentos preferidos da vida, o feijão, é muito mais rápido fazer uma série de coisas, seja uma batata pro purê, um peito de frango pra desfiar ou mesmo uma mandioca pra fritar depois.

como a entusiasta que sou, depois que vi o post do will muito maravilhoso falando sobre feijão, lembrei dessas passagens da minha vida. aliás, sou grande incentivadora das suas aventuras culinárias.

daria pra aplicar pra vida assim. esse medo todo de algo que nem é tudo isso é o que te impede de comer um feijãozinho fresquinho delicioso no almoço ou de fazer a sua vida mais fácil? às vezes, né.

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